O Registro Geral (RG) é o documento mais importante que um cidadão brasileiro tem, já que é a partir do RG que podemos tirar os demais documentos que precisamos ao longo da vida.

Além dos dados pessoais como nome, nome dos pais, data de nascimento e região em que nasceu, o documento conta com uma marca digital de cada indivíduo. Todos esses dados ficam armazenados nos bancos de dados públicos e possibilitam a identificação pessoal de cada um.

O RG é essencial para evitar sequestro infantil, comprovar a maternidade ou paternidade e manter a identificação da criança em casos de desaparecimento, por exemplo. Do mesmo modo, o RG possibilita a criação de uma conta bancária para criança, bem como outros documentos, como passaporte.

Mas você sabia que agora também é possível inserir indicativos de deficiência ou transtorno em seu documento? Desde 2019, no Estado de São Paulo, portadores de deficiências podem incluir sua condição no registro. Além disso, portadores de síndrome de down e autismo também alcançaram esse direito.

Apesar de não ser obrigatória, a identificação do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no RG pode fazer diferença significativa no dia a dia. Ela garante direitos básicos como prioridade em filas e atendimentos, assentos em transportes públicos, desconto em eventos e outros direitos.

A sinalização do espectro também evita constrangimento ao portador que por ter seus direitos ao acesso preferencial podendo ajudar a evitar comportamentos inadequados em público e desgaste psicológico, se houver tempo de espera. Além disso, por conter o endereço e nome dos pais, se tora uma segurança a mais para a família.

Como solicitar o RG com identificação para autistas

Para solicitar o RG com identificação de autismo, é preciso ter um requerimento com um relatório médico, bem como a indicação da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID). Uma foto 3×4, RG, CPF e comprovante de residência também fazem parte das exigências para o documento.

O registro vale em todo o território nacional e conta com algumas características exclusivas, como:

• Símbolo do autismo;
• Descrição da lei e direitos do portador;
• Nome do responsável;
• Endereço;
• Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID);
• Uma breve descrição sobre o transtorno.

Manter a identificação das condições do seu filho, além de garantir a segurança e acesso aos direitos dele, é uma prova de cuidado!

Conheça o Instituto Almai

O Instituto Almai nasceu da união de profissionais das áreas da saúde, com ampla experiência profissional, que tem um sonho em comum: melhorar a qualidade de vida de crianças com diferentes Transtornos do Neurodesenvolvimento, com especialidade em Transtorno do Espectro Autista (TEA), Paralisia Cerebral e Deficiências Motoras, de forma Ética e Humanizada.O nome Almai vem do latim e significa Alma, que representa a real missão do Instituto: realizar um trabalho profundo e centrado no desenvolvimento humano. Com a união entre família, profissionais e pacientes, faremos do nosso espaço um lugar de transformação.

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